sábado, 16 de agosto de 2014

Imatura

Lá atrás eu era muito nova
Só percebi agora
Como fui idiota
De pensar que minha vida
Só dependia de você.

Você nem deve se lembrar mais de mim
Nem deve se lembrar
Que um dia eu te chamei de amor
Amor...
Nunca soube o que era isso.

Só depois de tanto tempo
Que eu pude perceber
O quanto fui imatura
Por pensar em você
A cada instante.

Você nunca se importou verdadeiramente
Eu nunca passei por sua mente
Você nunca achou que tudo aquilo
Fosse mais do que uma brincadeira.
 Porque para mim não era uma...

 Se agora você passar por mim na rua
Se olhar em meus olhos
Ou se abrir um sorriso
(O que nunca aconteceu...)
Eu apenas vou ignorar

Vou fingir que nada daquilo aconteceu
Que tudo foi apenas um jogo
E que você não mudou
Nenhum pouco de quem eu sou.

Se você passar por mim
Qualquer dia desses
E se lembrar de qualquer coisa
Esqueça
Que um dia te chamei de amor.




Um comentário :

  1. Boa noite, Cartaen!

    Lendo esse seu poema, eu viajei no tempo para 14 anos atrás, quando passei por uma situação igual e escrevia quase os mesmos sentimentos.

    Parabéns! Lindo poema!

    Todo esse sentimento passa e depois, vira lembrança.

    Beijos!

    Alexandra Collazo

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