terça-feira, 3 de junho de 2014

Tempestade


As nuvens pesadas
Choram suas mágoas
Sobre a terra assolada
Pelas mesmas tristezas
Que conhecemos tão bem.

Na escuridão,
O sol sempre escondido nessas horas,
A dor é derramada pelo solo
E escorre para os bueiros
Onde é sufocada e esquecida.

E toda melancolia
Se converte no brilho intenso
Colorido pelo arco-íris fresco
Que tenta esconder o sofrimento
Que ainda embebia o chão.

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